immotus nec iners
Porque na arte até a morte pulsa!
● goza ophelia entre ●
● abertos os ●
● olhos ●
● cada ondulação vi ●
● trea da agua e ●
● entre vida e ●
● morte se des ●
● ata e solta ●
● segue a cor ●
● rente ate a ●
● argila fina ●
● raiz de lotus ●
● volta a tona e ●
● agora sonha ●
*Alberto Lins Caldas*
quinta-feira, 11 de julho de 2013
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
La Mort des Amants
La Mort des Amants
Nous aurons des lits pleins d'odeurs légères,
Des divans profonds comme des tombeaux,
Et d'étranges fleurs sur des étagères,
Ecloses pour nous sous des cieux plus beaux.
Des divans profonds comme des tombeaux,
Et d'étranges fleurs sur des étagères,
Ecloses pour nous sous des cieux plus beaux.
Usant à l'envi leurs chaleurs dernières,
Nos deux coeurs seront deux vastes flambeaux,
Qui réfléchiront leurs doubles lumières
Dans nos deux esprits, ces miroirs jumeaux.
Nos deux coeurs seront deux vastes flambeaux,
Qui réfléchiront leurs doubles lumières
Dans nos deux esprits, ces miroirs jumeaux.
Un soir fait de rose et de bleu mystique,
Nous échangerons un éclair unique,
Comme un long sanglot, tout chargé d'adieux;
Nous échangerons un éclair unique,
Comme un long sanglot, tout chargé d'adieux;
Et plus tard un Ange, entr'ouvrant les portes,
Viendra ranimer, fidèle et joyeux,
Les miroirs ternis et les flammes mortes.
Viendra ranimer, fidèle et joyeux,
Les miroirs ternis et les flammes mortes.
—
§Charles Baudelaire§
sexta-feira, 23 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
Se a ti me confiou...
"Santo anjo do Senhor
meu zeloso guardador.
Se a ti me confiou a piedade divina,
sempre me rege,
me guarde, me governe, me ilumine.
Amém."
meu zeloso guardador.
Se a ti me confiou a piedade divina,
sempre me rege,
me guarde, me governe, me ilumine.
Amém."
terça-feira, 13 de março de 2012
Io che amo solo te...
"C'e gente che ha avuto mille cose
Tutto il bene e tutto il male del mondo
Io ho avuto solo te
E non ti perderò
Non ti lascierò
Per cercare nuove avventure..."
Tutto il bene e tutto il male del mondo
Io ho avuto solo te
E non ti perderò
Non ti lascierò
Per cercare nuove avventure..."
domingo, 11 de março de 2012
Cette mort du monde se fait lentement...
Cette mort du monde se fait lentement. Et c’est peu à peu que me manqué la lumière. La terre et le ciel se confondent peu à peu. Cette terre monte et semble se répandre comme une vapeur. Les premiers astres tremblent comme dans une eau verte. Il faudra attendre longtemps encore pour qu’ils se changent en diamants durs. Il me faudra attendre longtemps encore pour assister aux jeux silencieux des étoiles filantes. Au coeur de certaines nuits, j'ai vu tant de flammèches courir qu'il me semblait que soufflait un grand vent parmi les étoiles.
*Antoine de Saint-Exupéry*
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Que busca boca y encuentra el piso...
"Si ya no vuelves a verme,
Para ser sincero haria lo mismo
Solo que si estoy sin ti lo haria sin esconderme,
Lo haria sin esconderme..."
domingo, 26 de junho de 2011
And death shall have no dominion * Dylan Thomas
Cemitério da Consolação
And death shall have no dominion.
Dead mean naked they shall be one
With the man in the wind and the west moon;
When their bones are picked clean and the clean bones gone,
They shall have stars at elbow and foot;
Though they go mad they shall be sane,
Though they sink through the sea they shall rise again;
Though lovers be lost love shall not;
And death shall have no dominion.
And death shall have no dominion.
Under the windings of the sea
They lying long shall not die windily;
Twisting on racks when sinews give way,
Strapped to a wheel, yet they shall not break;
Faith in their hands shall snap in two,
And the unicorn evils run them through;
Split all ends up they shan't crack;
And death shall have no dominion.
And death shall have no dominion.
No more may gulls cry at their ears
Or waves break loud on the seashores;
Where blew a flower may a flower no more
Lift its head to the blows of the rain;
Though they be mad and dead as nails,
Heads of the characters hammer through daisies;
Break in the sun till the sun breaks down,
And death shall have no dominion.
*Dylan Thomas*
Dead mean naked they shall be one
With the man in the wind and the west moon;
When their bones are picked clean and the clean bones gone,
They shall have stars at elbow and foot;
Though they go mad they shall be sane,
Though they sink through the sea they shall rise again;
Though lovers be lost love shall not;
And death shall have no dominion.
And death shall have no dominion.
Under the windings of the sea
They lying long shall not die windily;
Twisting on racks when sinews give way,
Strapped to a wheel, yet they shall not break;
Faith in their hands shall snap in two,
And the unicorn evils run them through;
Split all ends up they shan't crack;
And death shall have no dominion.
And death shall have no dominion.
No more may gulls cry at their ears
Or waves break loud on the seashores;
Where blew a flower may a flower no more
Lift its head to the blows of the rain;
Though they be mad and dead as nails,
Heads of the characters hammer through daisies;
Break in the sun till the sun breaks down,
And death shall have no dominion.
*Dylan Thomas*
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Língua & Lábios... Des’encontros...
Língua & Lábios... Des’encontros...
N’um passo-a-mais pelo Paço rumo à tela d’Apolo
Senti não ter encontrado tua língua
nos Labi(rint)os da Pequena Alexandria.
Teria sido o voraz encontro agridoce e famélico
Entre o teu ácido escrever/dizer
e a minha doce vontade de ler.
Escarlate Letra A
{y Mar}
Recife [Antigo]
20 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
(?!) Helena [!?]
(?!) Helena [!?]
Mulheres de Atenas
(Chico Buarque)
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas; cadenas
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas; cadenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos
Poder e força de Atenas
Daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos
Poder e força de Atenas
Quando eles embarcam soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas, obscenas
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas, obscenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos
Bravos guerreiros de Atenas
Daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos
Bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar um carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas, Helenas
Costumam buscar um carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas, Helenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas:
Geram pros seus maridos,
Os novos filhos de Atenas.
Daquelas mulheres de Atenas:
Geram pros seus maridos,
Os novos filhos de Atenas.
Elas não têm gosto ou vontade,
Nem defeito, nem qualidade;
Têm medo apenas.
Não tem sonhos, só tem presságios.
O seu homem, mares, naufrágios...
Lindas sirenas, morenas.
Nem defeito, nem qualidade;
Têm medo apenas.
Não tem sonhos, só tem presságios.
O seu homem, mares, naufrágios...
Lindas sirenas, morenas.
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos
Heróis e amantes de Atenas
Daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos
Heróis e amantes de Atenas
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